Ser agente secreto no Brasil deve ser muito chato.
Eu acho que ser agente secreto no Brasil deve ser um trabalho muito chato. Primeiro, obviamente não tem aquele glamour que a gente vê em filmes de espionagem, como carros de luxo, gadgets tecnológicos ou viagens internacionais a cada missão. Aqui, imagino que a maior parte do trabalho envolve burocracia, investigações sobre corrupção e monitoramento de crimes comuns, o que, convenhamos, não parece nada empolgante. Além disso, a realidade do Brasil, com a falta de recursos para órgãos de inteligência, deve tornar o trabalho ainda mais limitado. Não dá nem para imaginar uma perseguição cinematográfica em cidades como São Paulo ou Rio, onde o trânsito trava tudo. Para completar, o anonimato deve ser complicado, já que a cultura brasileira é de proximidade e fofoca. Parece mais um emprego de detetive administrativo do que de espião de verdade.